quarta-feira, 8 de maio de 2013

Entenda a diferença entre os tecidos de vestido noiva

Tecidos são compostos por fibras, que podem ser naturais (seda, algodão, linho), sintéticas (poliéster, poliamida, elastano) ou artificiais (acetato e viscose)
Como a seda não é um tecido e, sim, uma fibra, ela pode estar presente em diferentes texturas, como tule de seda, organza de seda, musseline de seda, entre outros tecidos. Os tecidos compostos por fibras naturais possuem caimento mais delicado e permitem que a pele respire. Entenda a seguir,  os caimentos dos diferentes tipos de tecido e para quais modelos de vestido são recomendados: 

                                                                      Rendas

Existem diferentes tipos de renda e cada uma conta com um caimento específico. A chantilly, por exemplo, é mais leve. Renascença e soutache são mais armadas. A escolha vai depender muito do efeito desejado no vestido, mas a renda point d'esprit, aquela com pequenas bolinhas, está entre as queridinhas das noivas. 





Tule

É um tecido com trama mais aberta, semelhante a uma colmeia. O tule do tipo francês é o único que possui brilho. Os tules que têm a composição de poliamida ou poliéster são usados para saias mais amplas e armadas, estilo bailarina, e também nos véus. Já o tule de seda tem o caimento mais delicado e não arma, podendo ser utilizado em vestidos mais fluidos.


Musseline.

É um tecido transparente bem levinho, usado para modelos com drapeados bem pequenos ou saias esvoaçantes.


Organza.

A organza é transparente e tem caimento levemente armado,o tecido não é indicado para quem deseja um modelo mais fluido.



Gazar.

Se você procura um vestido com saia de princesa, esse tecido pode ser uma opção. O gazar é transparente e bem encorpado. É ideal para vestidos com saias bem armadas e volumosas.


Cetim.

O cetim conta com certo brilho , o tecido possui diferentes espessuras: O mais leve usamos para drapear ou fazer um vestido mais esvoaçante e lânguido, já o tecido de gramatura mais pesada é ideal para saias mais encorpadas e armadas, estilo princesa. Sem dúvida, o caimento do cetim de seda é mais natural e delicado quando comparado ao sintético.

 Zibeline.

O zibeline é tradicional e possui brilho delicado e acetinado.Ele é levemente armado, ideal para vestidos com saias amplas e tops estruturados.



Tafeta.

É um tecido quase fosco e costuma ser usado para dar bastante volume nas saias do vestido, mas também cai bem quando drapeado. O tafetá é recomendado para modelos com saias amplas e tops estruturados







terça-feira, 7 de maio de 2013

Quem responder: “O vestido de noiva”. Acertou!

Quem responder: “O vestido de noiva”. Acertou!

“O Vestido de Noiva. A Rainha Victoria. O branco e um pouco da História do Vestido de Noiva!”

Citar a Rainha Victoria aqui é muito importante, por todo o mito e importância desta mulher incrível.

Quando começamos a nos envolver na organização de casamentos, começamos a querer saber de todos os pormenores e, adivinhem o que mais fascina?

Quem responder: “O vestido de noiva”. Acertou! Já digo pra vocês, é ele a grande metáfora de tudo, é quando todos veem a noiva que tudo se torna verdade, eis ali um casamento todo representado em cada ponto, em cada nervura, detalhe do seu vestido, que para nossa cultura herdou a cor branca.

De onde veio isso? Sobre a origem do vestido branco, em termos de datas, não há um consenso. Registros históricos dão o nome da Rainha Mary Stuart da Escócia como a primeira a usar o branco para se casar, isso no século XVI. Mas se formos avaliar de forma mais profunda, a história do vestido de noiva está ligada à própria história do casamento, que entendo mais como uma necessidade de cumprir etapas e de erigir símbolos que o ser humano necessita.

Óbvio, que tem toda uma questão nada romântica na raiz das coisas, é sempre assim, mas a necessidade de cumprir etapas me parece ser a legado mais forte. Certo que existiam e existem até hoje casamentos combinados, arranjados, por interesse político e/ou material, a história dos dotes que esteve presente entre nós ocidentais até dia desses, todo mundo sabe disso. Mas não é neste âmbito que quero entrar, mesmo que seja muito interessante até, mas meu desejo aqui é mostrar o lado das rendas, das sedas, das organzas.

No início de tudo, as tradições de casamento exigiam flores e suntuosidade nos vestido (coisa que nos acompanha até hoje), que haveriam de ser diferentes de um vestido comum, isto se falando da nobreza, realeza. As camponeses casavam-se com vestidos especiais também, mas sem luxos. As cores eram variadas, sendo que na Idade Média muito se usou o vermelho, o dourado e até o preto, pois era a cor certa para se apresentar perante o altar católico, por questões de sisudez e o que se entendia por respeito e contemplação. Aí entram os casos peculiares, do primeiro uso do branco que, digamos, reverberou de fato, que não foi a "precursora" Mary Stuart, mas sim a jovem Maria de Médice.

E foi uma espécie de rebeldia, sabiam?
O branco era uma cor vetada, acredito também por remeter a certos rituais pagãos em que as sacerdotisas se vestiam de branco, mas o certo é que a rainha Maria de Médice da França, séc. XVII, que era de origem italiana, usou em seu casamento um vestido branco com detalhes em dourado, com um decote quadrado e causou um frisson danado na corte francesa, pois bateu de frente com os costumes de se usar roupas escuras, em geral preto e completamente fechadas.

E ela só tinha 14 anos mal completos. Por sua pouca idade, alguns artistas da Renascença atribuíram o branco à sua pureza de quase criança. Porém, a história mais famosa, acredito que muito por força desta figura e por toda a aura de romantismo desta história, atribui-se o vestido branco de noiva à Rainha Victoria, da Inglaterra, séc. XIX. Ela foi talvez a primeira nobre a se casar por amor, inclusive ela quem fez o pedido de casamento ao seu primo, príncipe Albert, pois como era rainha não se podia pedir sua mão.

Ela escolheu um lindo e doce (eu acho) vestido e véu brancos, tendo a cabeça adornada por flores e sem coroa, o que foi completamente outsider. Esta história de "soberania do amor" (que clichezão bacana), correu as cortes e de repente todas queriam imitar a Rainha Victoria, pelo menos no uso do branco e é por isso, chéries, que o branco foi instituído como a cor da noiva.

Tanto a rebelião corajosa da Rainha Maria de Médice, como a força da personalidade e do amor da Rainha Victoria são elementos que super atribuem aos nossos vestidos de noiva, herdeiros destas mulheres, uma carga afetiva riquíssima. E temos agora uma ótima oportunidade de saber mais desta mulher incrível, pois estréia amanhã lá fora, dentre em breve por aqui, o filme The Young Victoria, que, desculpem chéries, acho bem melhor que perder tempo com Bride Wars. Pronto, falei.

Fonte: http://reverberaquerida.blogspot.com.br/2009/03/o-vestido-de-noiva-rainha-victoria-o.html

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Noivas Históricas. Inspiração da Semana!

Inspiração foi o que sobrou quando essas beldades, divas da vida de muitas mulheres, se casaram!

Quantas mulheres não se inspiraram  no vestido de Lady Di? Os anos 80 foram a febre dos vestidos rodados e mangas bufantes. E como tudo que vai, volta, tudo que entra, sai, hoje em dia voltamos aos modelos rodados, coisa que muitos nem imaginariam! Analisando os desfiles, muitas marcas ainda investem nos lânguidos, retos e sem volume. Todavia, para as noivas princesas, fica a dica: eles estão de volta!


Com vocês a querida Jackie Kennedy.




A graciosa Grace Kelly.





O sucesso de Lady Di! Olhem só as mangas bufantes que fizeram o maior sucesso.



Bianca Jagger e sua “discreta” sensualidade.




Queridinha das fashionistas, Audrey Hepburn


Você se casaria com algum dos modelos? Se inspiraria em algum deles? Qual?
Conte... Conte Conte....... Nós queremos saber!!!

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fonte: www.revista.icasei.com.br/2013/05/02/noivas-historicas
Imagens reproduzidas: weddingflowers, historytoday, friendsreunited, examiner.

Você Se Casaria com Algum dos Modelos?