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terça-feira, 7 de maio de 2013

Quem responder: “O vestido de noiva”. Acertou!

Quem responder: “O vestido de noiva”. Acertou!

“O Vestido de Noiva. A Rainha Victoria. O branco e um pouco da História do Vestido de Noiva!”

Citar a Rainha Victoria aqui é muito importante, por todo o mito e importância desta mulher incrível.

Quando começamos a nos envolver na organização de casamentos, começamos a querer saber de todos os pormenores e, adivinhem o que mais fascina?

Quem responder: “O vestido de noiva”. Acertou! Já digo pra vocês, é ele a grande metáfora de tudo, é quando todos veem a noiva que tudo se torna verdade, eis ali um casamento todo representado em cada ponto, em cada nervura, detalhe do seu vestido, que para nossa cultura herdou a cor branca.

De onde veio isso? Sobre a origem do vestido branco, em termos de datas, não há um consenso. Registros históricos dão o nome da Rainha Mary Stuart da Escócia como a primeira a usar o branco para se casar, isso no século XVI. Mas se formos avaliar de forma mais profunda, a história do vestido de noiva está ligada à própria história do casamento, que entendo mais como uma necessidade de cumprir etapas e de erigir símbolos que o ser humano necessita.

Óbvio, que tem toda uma questão nada romântica na raiz das coisas, é sempre assim, mas a necessidade de cumprir etapas me parece ser a legado mais forte. Certo que existiam e existem até hoje casamentos combinados, arranjados, por interesse político e/ou material, a história dos dotes que esteve presente entre nós ocidentais até dia desses, todo mundo sabe disso. Mas não é neste âmbito que quero entrar, mesmo que seja muito interessante até, mas meu desejo aqui é mostrar o lado das rendas, das sedas, das organzas.

No início de tudo, as tradições de casamento exigiam flores e suntuosidade nos vestido (coisa que nos acompanha até hoje), que haveriam de ser diferentes de um vestido comum, isto se falando da nobreza, realeza. As camponeses casavam-se com vestidos especiais também, mas sem luxos. As cores eram variadas, sendo que na Idade Média muito se usou o vermelho, o dourado e até o preto, pois era a cor certa para se apresentar perante o altar católico, por questões de sisudez e o que se entendia por respeito e contemplação. Aí entram os casos peculiares, do primeiro uso do branco que, digamos, reverberou de fato, que não foi a "precursora" Mary Stuart, mas sim a jovem Maria de Médice.

E foi uma espécie de rebeldia, sabiam?
O branco era uma cor vetada, acredito também por remeter a certos rituais pagãos em que as sacerdotisas se vestiam de branco, mas o certo é que a rainha Maria de Médice da França, séc. XVII, que era de origem italiana, usou em seu casamento um vestido branco com detalhes em dourado, com um decote quadrado e causou um frisson danado na corte francesa, pois bateu de frente com os costumes de se usar roupas escuras, em geral preto e completamente fechadas.

E ela só tinha 14 anos mal completos. Por sua pouca idade, alguns artistas da Renascença atribuíram o branco à sua pureza de quase criança. Porém, a história mais famosa, acredito que muito por força desta figura e por toda a aura de romantismo desta história, atribui-se o vestido branco de noiva à Rainha Victoria, da Inglaterra, séc. XIX. Ela foi talvez a primeira nobre a se casar por amor, inclusive ela quem fez o pedido de casamento ao seu primo, príncipe Albert, pois como era rainha não se podia pedir sua mão.

Ela escolheu um lindo e doce (eu acho) vestido e véu brancos, tendo a cabeça adornada por flores e sem coroa, o que foi completamente outsider. Esta história de "soberania do amor" (que clichezão bacana), correu as cortes e de repente todas queriam imitar a Rainha Victoria, pelo menos no uso do branco e é por isso, chéries, que o branco foi instituído como a cor da noiva.

Tanto a rebelião corajosa da Rainha Maria de Médice, como a força da personalidade e do amor da Rainha Victoria são elementos que super atribuem aos nossos vestidos de noiva, herdeiros destas mulheres, uma carga afetiva riquíssima. E temos agora uma ótima oportunidade de saber mais desta mulher incrível, pois estréia amanhã lá fora, dentre em breve por aqui, o filme The Young Victoria, que, desculpem chéries, acho bem melhor que perder tempo com Bride Wars. Pronto, falei.

Fonte: http://reverberaquerida.blogspot.com.br/2009/03/o-vestido-de-noiva-rainha-victoria-o.html

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